 Paulo Simões |
Paulo Simões é um dos mais regulares participantes em todos os eventos de kayaksurf no nosso país. Presença habitual desde as primeiras provas realizadas em Peniche, passando pelas Session’s na Figueira da Foz, o atleta do Club Infante de Montemor tem marcado igualmente presença nas provas Galegas e Bascas de kayaksurf. A sua aptidão nata para a prática desportiva, não fosse o próprio doutorado em Psicologia do Desporto, faz dele um incessante pesquisador na área que tanto gosta. Neste contexto, já colaborou com a Federação Portuguesa de Canoagem na área da formação bem como com o Figueira Kayak Clube. Aos 42 anos de idade, Paulo Simões teve um ano de 2012 em cheio: foi vencedor da Copa Ibérica na categoria IC; Vice-Campeão Nacional IC; Vice-Campeão Master IC em Mundaka e ainda conseguiu o 4º lugar em HP na Copa Ibérica e Circuito Nacional. Fica o registo de mais uma conversa com o atleta que, depois de um ano intenso de competição com algumas lesões pelo meio, se prepara certamente para as provas deste ano. Boa sorte!
EQUIPAMENTO:
MEGA Bullit IC / Watertech Ona HP / Ophion Paddle / GATH Helmet / Saiote Integral da Reed
APOIOS:
Vitória na Copa Ibérica, segundo lugar masters em Mundaka e segundo lugar na mesma classe no CNKW: aposta ganha na categoria IC?
Sem dúvida que o Mega Bullit foi uma excelente aposta não só pelos resultados obtidos mas pela redescoberta noutro tipo de surf sem quilhas tecnicamente diferente do HP. Este tipo de kayak possibilitou-me avançar com maior confiança para ondas de maior porte em lugares mais difíceis que tanto me agrada.
E para o CNKW13... qual a estratégia?
Reforçar a minha forma física. Ser mais assíduo no meu freesurf pois tive que lidar com algumas lesões que derivaram de duas circunstâncias, treinei menos fora de água e tomei maiores riscos nas zonas críticas da onda. Estratégia em competição: duas ondas boas a excelentes sem conformismo. É sempre bom perder dando tudo.
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Tencionas participar uma vez mais nas provas da Copa Ibérica?
Claro. Ponto de encontro entre amigos. A competição é um momento de aprendizagem e evolução caso contrário seria muito provável ter estagnado.
Como vês a evolução do CNKW?
Um exemplo a seguir por outros países. Este ano foi decisivo na progressão da modalidade. Atingiu-se um modelo de referência sobre cooperação entre federações e clubes vindo determinantemente a melhorar os critérios de justiça e formalização do kayaksurf como uma modalidade reconhecida pelos seus pares. A inclusão de juízes de surf é uma fonte clara de aprendizagem e além disso é sempre bom ganhar ou perder sabendo claramente porquê.
