Paul McLennan |
O australiano Paul McLennan faz parte da nossa NEWS TEAM e em Março deste ano andou pela Indonésia numa surf trip. Ancoraram em Bali e surfaram ondas de sonho. Mal nos enviou as primeiras fotos, depressa o convidámos para nos enviar um report mais alargado escrito na primeira pessoa. Fica a apresentação de Paul e o relato de um viagem de sonho. Altas ondas!
WAVESKI em BALI, Indonésia, por Paul McLennan
Já surfo há 25 anos, tanto de waveski como de prancha. A bicicleta de montanha também faz parte da minha vida pois já compito há muitos anos. Vivo em Noosa, na Sunshine Coast Australiana, que é famosa pelos seus spots e festival anual de surf. Mantenho-me profissionalmente ocupado com a Volatile Surf Creations onde faço fotos e desenvolvo planos de treino para atletas de várias modalidades.
Adoro surfar nas praias locais que têm frequentemente ondas rápidas e bons tubos. Outros spots em que me costumo divertir são Rock Island (Filipinas) e na grande variedade de ondas da Indonésia. Seria bom visitar a Europa e surfar algumas ondas em Portugal. Também gostaria de explorar a Irlanda e descobrir algumas ondas frias mas de qualidade.
O kayaksurf.net faz um grande trabalho ao publicar reportagens e notícias sobre o waveski e o kayaksurf à volta do mundo. É um prazer fazer parte da NEWS TEAM. Adoro ver as reportagens de outras pessoas que relatam as boas ondas que surfaram por esse mundo fora. É sempre bom vermos grandes fotos dessas viagens apesar de achar que as melhores surfadas são aquelas que fazemos com os amigos sem que ninguém esteja a filmar. Esses são os dias que mais ficam para recordar.
A última surf trip que fiz, foi em Março deste ano com quarto amigos da Sunshine Coast. Um dos objectivos foi captar boas fotos e surfar ondas de alto nível. Tivemos uma grande variedade de ondas com fundos de rocha e picos em fundo de areia. O swell foi muito bom e tivemos ondas todos os dias. Deu para explorar a costa Oeste e Sul de Lombok e de Gille Island. Vimos também que nos dias de ondas grandes, há muitos surfistas que se abrigam nos picos mais recolhidos e as boas e grandes ondas ficam mais livres.
Muitas das ondas estão a pouca distância da praia mas é sempre melhor alugar um barco para procurar picos mais remotos. Sempre é melhor procurar assim as ondas do que por terra a conduzir. A comida é excelente e, quanto ao alojamento, há hotéis medianos com quartos personalizados. Outra coisa boa, é que na ilha onde ficámos só havia um surf camp e por isso é que as ondas não tinham tanto surfista. Vamos às fotos!